Cléber descansa no treino antes da viagem do Avaí a Belém
Na tarde de quinta‑feira, Cléber da Silva Santos, artilheiro do Avaí Futebol Clube nesta temporada, ficou de fora das atividades de campo no último treino antes da viagem a Belém. O clube, que se prepara para encarar o Paysandu Esporte Clube na 34ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B 2025Brasil, realizou o segundo‑último treinamento no Centro de Treinamento da Ressacada, em Florianópolis, Santa Catarina.
Contexto da campanha na Série B
Com 36 pontos, o Avaí ocupa a sexta posição e vive a pressão de estar a apenas cinco pontos da Chapecoense, que garante a quarta colocação e a promoção automática. Os números falam: 10 gols marcados por Cléber, 7 assistências, e 46 partidas disputadas – quase todas como titular ao lado do capitão Eduardo Brock. O técnico Jorge Luiz Silveira dos Santos, mais conhecido como Jorginho, tem buscado equilibrar disciplina tática e liberdade ofensiva desde que assumiu o cargo em maio.
Detalhes do último treino e a ausência de Cléber
Durante a sessão de quinta‑feira, a maioria dos atletas trabalhou em campo, mas o artilheiro foi direcionado ao laboratório de força da Ressacada. "Foi uma medida preventiva", explicou o departamento médico em nota oficial. A decisão visou evitar sobrecarga, já que Cléber chegou a relatar cansaço acumulado nas últimas duas semanas. Enquanto isso, o meia Del Piage de Oliveira avançava na transição física após superar uma distensão grau 2 no adutor esquerdo, e o zagueiro Andrey Ferreira da Silva retornava aos trabalhos coletivos depois de cirurgia no menisco do joelho esquerdo em setembro.
Perspectivas para o confronto contra o Paysandu
O próximo adversário, o Paysandu, chega ao Estádio da Curuzu, em Belém, Pará, às 18h30 (horário de Brasília) no sábado, 25 de outubro. O árbitro da partida será designado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em entrevista concedida em 11 de setembro, Cléber lembrava a vitória contra o Goiás: "Acho que esse jogo contra o Goiás foi um dos que mais comemoramos... Feliz demais pelo gol, por ser o artilheiro do Avaí no ano, mas muito mais pela entrega de todos na Ressacada." Já o meia Marcos Vinícius Alves da Silva destacou a "energia positiva" que permeia o grupo nos últimos treinos.
Repercussões na tabela e projeções de promoção
Matematicamente, ainda há chance de subir à Série A, porém a realidade mostra um caminho íngreme. Analistas da Globo Esporte apontam que o Avaí precisa ganhar as próximas três partidas e ainda contar com tropeços nas equipes que ocupam as quatro primeiras posições. Uma vitória contra o Paysandu renderia três pontos, elevando o clube a 39 e reduzindo a distância para Chapecoense para dois. No entanto, a defesa tem concedido 31 gols – número que preocupa o técnico Jorginho, que planeja reforçar a marcação nos treinos de sexta‑feira, marcados para as 8h da manhã.
Próximos compromissos e iniciativas extracampo
Depois de Belém, o Avaí volta ao Estádio da Ressacada para enfrentar o Athletic Club (MG) na quarta‑feira, 29 de outubro – a penúltima partida em casa nesta temporada. O calendário ainda reserva um confronto final ainda não definido. Fora de campo, o clube mantém a campanha "END PÓLIO NOW", alinhada ao Dia Mundial da Poliomielite (24/10). A equipe feminina, Avaí/Kindermann, decidiu não participar da final do Campeonato Catarinense Feminino por questões salariais ainda não resolvidas, conforme relata a sindicato dos atletas.
- Cléber ficará fora do treino de campo para preservar a condição física.
- Avaí possui 36 pontos e está a cinco do quarto colocado.
- Jogo contra o Paysandu será às 18h30 (horário de Brasília) em Belém.
- Próxima partida em casa será contra o Athletic Club (MG) em 29/10.
- Campanha social "END PÓLIO NOW" será lançada no dia 24/10.
Perguntas Frequentes
Por que Cléber não treinou com o time?
O departamento médico decidiu mantê‑lo na academia para evitar sobrecarga. Ele apresentava sinais de fadiga acumulada nas últimas semanas, e a medida preventiva visa preservar seu rendimento para o duelo contra o Paysandu.
Como a ausência de Cléber pode impactar a partida de sábado?
Sem o principal artilheiro, o Avaí pode perder uma das principais fontes de gol. Contudo, o técnico Jorginho tem alternativas no ataque, como o jovem Diego Gonçalves (DG) e o experiente César Cielo Filho, que podem suprir a lacuna.
Qual a importância da vitória sobre o Paysandu para a classificação?
Os três pontos reduziriam a diferença para o quarto colocado a apenas dois, mantendo viva a esperança de promoção, sobretudo se as equipes à frente tropeçarem nas próximas rodadas.
Quem são os principais concorrentes do Avaí na briga pelo G‑4?
Além da Chapecoense, Vitória e CRB também têm se mantido próximos na tabela. Cada ponto conquistado nas próximas duas semanas será decisivo para mudar o cenário.
Qual a reação dos torcedores frente à campanha "END PÓLIO NOW"?
A iniciativa foi bem recebida nas redes sociais, com a torcida elogiando a postura solidária do clube. A data coincide com o Dia Mundial da Poliomielite, reforçando o sentido da campanha.
4 Comentários
A decisão de retirar Cléber do campo não foi arbitrária; o departamento médico detectou sinais de fadiga acumulada nas últimas duas semanas, o que justifica o trabalho de prevenção na academia.
É ridículo esse clube se achar inovador por colocar o artilheiro na academia. Enquanto isso, a defesa continua vazando gol, e a diretoria finge que está tudo sob controle. O técnico Jorginho parece mais preocupado em fazer cara de preocupado do que resolver o problema real. Se a Chapecoense já está na ponta, o Avaí tem que parar de inventar desculpas e colocar os caras em campo.
A ausência de Cléber no treino tem implicações táticas significativas. O atacante tem sido responsável por quase 30% dos gols do Avaí, portanto seu ritmo de jogo influencia diretamente o esquema ofensivo. Jorginho pode optar por reposicionar o Diego Gonçalves como centroavante, mas isso exige adaptação rápida. Alternativamente, César Cielo pode assumir funções de pivô, muitas vezes recuando para criar espaço. Do ponto de vista defensivo, a equipe tem sofrido 31 gols, o que indica necessidade de reforçar a marcação. Manter Cléber em plena condição física para o Paysandu pode ser decisivo, pois a partida pode definir a diferença para o G‑4. O departamento médico parece agir com cautela, mas o risco de sobrecarga ainda existe. Se o jogador voltar logo, a energia positiva citada pelo Marcos Vinícius poderá se traduzir em chances claras de gol.
Nossa, que surpresa total o Avaí decidir colocar o seu maior artilheiro na academia em vez de no campo. Como se o cansaço fosse algo que só acontece com jogadores que marcam poucos gols. É óbvio que a diretoria prefere passar tempo explicando estratégias de prevenção ao invés de corrigir a defesa que já leva 31 gols. A verdade é que, enquanto o Cléber está em suposta 'prevenção', o resto do time continua a perder a bola nos próprios pés. Talvez a solução fosse contratar um fisioterapeuta que realmente entenda de sobrecarga, ao invés de contratar mais embaixadores de campanha contra a pólio. Ainda bem que o treinador Jorginho tem um plano milagroso para melhorar a marcação em apenas duas sessões de treino. Mas quem acredita nessas promessas? A última vez que ele prometeu algo, o Paysandu acabou marcando três golzinhos fáceis. A campanha 'END PÓLIO NOW' é louvável, mas parece que o clube pensa que preocupação social substitui necessidade tática. Os torcedores, evidentemente, vão ficar tranquilos vendo que o clube se importa mais com a saúde pública do que com a própria classificação. Enquanto isso, a Chapecoense já está celebrando a vitória na tabela, e o Avaí só pode observar. Talvez o próximo passo seja colocar todo o staff técnico em um retiro de meditação para alinhar as energias. É claro que, se o Cléber voltar bem descansado, ainda pode marcar um ou dois gols, mas isso não vai mudar a realidade do time. O ponto é que o clube parece viver numa bolha onde a prevenção substitui a ação real em campo. Se a diretoria continuasse focando nos treinamentos físicos, talvez já estivesse na zona de classificação ao invés de ficar nas margens. Enfim, boa sorte ao Avaí, porque a melhora dependerá mais de decisões inteligentes que de campanhas de conscientização.