Alef Manga fica de fora de Avaí x Coritiba na Série B
Um drama inesperado se desenrola a poucos dias do clássico sul‑catarinense: Alef Mangueira Severino Pereira, atacante do Avaí Futebol Clube, será ausente do confronto contra o Coritiba Foot Ball Club no próximo segunda‑feira (29/09). A partida, válida pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B, será disputada no Estádio da Ressacada, em Florianópolis, às 19h30 (horário de Brasília).
Contexto histórico: do escândalo à volta ao profissionalismo
Em 2022, enquanto vestia a camisa do Coritiba, Alef Manga foi envolvido num esquema de apostas que lhe rendeu dinheiro por induzir cartões amarelos. A prática levou à sua suspensão por um ano, decisão tomada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Após cumprir a pena, o atacante recebeu liberação para retornar em 13 de outubro de 2024, marcando presença em um gol na vitória sobre o Amazonas Futebol Clube.
O retorno, porém, não garantiu estabilidade. O Coritiba optou por não renovar seu contrato, alegando falta de ritmo: apenas 85 minutos acumulados e um gol nos últimos jogos. Sem clube, Alef assinou com o Avaí em dezembro de 2024, trazendo esperança a um time que buscava reforçar o ataque para a Série B.
Desempenho no Avaí: números e momentos marcantes
Na temporada 2025, o atacante vestiu a camisa 11 do Avaí em 31 partidas, anotando quatro gols e dando duas assistências. Seu último lampejo em campo ocorreu em 2 de setembro, quando entrou nos acréscimos da derrota por 2 a 0 diante do América Futebol Clube (América‑MG). Apesar da curta presença, Alef manteve uma avaliação de 7,2 na partida contra o Paysandu, segundo o Sofascore.
O contrato com o Avaí tem validade até 30 de novembro de 2025 e inclui uma cláusula de renovação baseada em desempenho para 2026. Dada a recente ausência, a probabilidade de acionamento da cláusula diminui consideravelmente.
Por que Alef Manga foi afastado?
Segundo relatos da imprensa local, a decisão de deixá‑lo no banco partiu do então técnico Jair Ventura. Após a derrota por 2 a 1 para o Atlético Goianiense em 16 de setembro, a diretoria acusou o atacante de “insensibilidade” diante do momento delicado do clube. Ventura teria comunicado ao jogador que não teria mais oportunidades na equipe.
Mesmo após a saída de Ventura para o Esporte Clube Vitória, a exclusão permaneceu. Representantes de Alef afirmam que o afastamento ocorreu “em comum acordo”, mas a falta de transparência alimenta especulações entre torcedores e jornalistas.
Reações de clubes, torcedores e imprensa
O Coritiba, embora não tenha envolvimento direto, registra o incidente como mais um ponto de tensão em uma rivalidade que já carregou episódios controversos. Já o Avaí enfrenta pressão da torcida, que chegou a protestar nas arquibancadas contra o atacante durante a derrota para o Goiás, em maio de 2025.
Na mídia, o caso tem sido analisado sob duas lentes: a disciplina esportiva e o direito do atleta a uma segunda chance. Comentadores da ge.globo destacam que “a trajetória de Alef Manga no futebol profissional ganhou mais um capítulo dramático”. Por outro lado, especialistas em direito esportivo lembram que a CBF tem normas claras sobre reincidência em casos de manipulação de resultados.
Impacto no campeonato e nas próximas partidas
A ausência de Alef no duelo contra o Coritiba pode alterar a estratégia ofensiva do Avaí. O técnico atual ainda não divulgou quem substituirá o número 11, mas nomeia‑se o jovem atacante Caio Vitoriano como possível alternativa. Se o planejado for mudar o esquema para um 4‑3‑3 mais compacto, a criação de jogadas pode ficar comprometida.
O próximo compromisso do Avaí será contra o Paysandu, dia 9 de outubro, às 00h00 (UTC). Até lá, a situação contratual de Alef permanece em aberto, e o clube ainda não confirmou se o jogador participará da partida ou se seguirá fora de treino.
Antecedentes do escândalo de apostas no futebol brasileiro
O caso de Alef Manga não é isolado. Nos últimos anos, a CBF registrou diversas investigações envolvendo manipulação de resultados, como as ocorridas com jogadores do São Paulo e do Botafogo em 2021. As sanções têm variado entre advertências, multas e suspensões de até dois anos.
Essas medidas buscam proteger a integridade do esporte, embora críticos apontem que o processo de reintegração dos atletas ainda carece de clareza. No caso de Alef, o retorno em 2024 foi permitido, mas a confiança de clubes e torcedores parece ainda frágil.
Perguntas Frequentes
Como a ausência de Alef Manga afeta o Avaí nesta rodada?
Sem o atacante titular, o Avaí perde uma opção de saída de bola pelo flanco direito e um artilheiro potencial. O técnico deverá optar por um esquema mais defensivo ou dar minutos a jogadores menos experientes, o que pode reduzir a criação de chances claras contra o Coritiba.
Qual foi o motivo oficial da suspensão de Alef Manga em 2022?
A CBF determinou a suspensão após comprovar que Alef recebeu pagamento para provocar cartões amarelos durante partidas, configurando manipulação de resultados – um dos escândalos de apostas que abalaram o futebol brasileiro nos últimos anos.
O contrato de Alef Manga com o Avaí ainda tem vigência?
Sim, o vínculo contrato está válido até 30 de novembro de 2025, porém a cláusula de renovação automática para 2026 depende de desempenho que, no momento, parece improvável de ser alcançado.
Qual a posição da CBF sobre casos como o de Alef Manga?
A CBF mantém regras rígidas contra manipulação de partidas, aplicando suspensões e multas. Em casos de retorno, a entidade permite que o atleta volte a jogar, mas monitoramento e condições de comportamento são reforçados.
Quando Alef Manga poderá voltar a jogar oficialmente?
Não há data definida. A decisão depende de negociação entre o jogador e a diretoria do Avaí. O próximo jogo oficial do clube será contra o Paysandu, em 9 de outubro, mas ainda não há confirmação de sua participação.
14 Comentários
É inadmissível que a diretoria do Avaí, ao ponderar sobre a escalação, negligencie a necessidade de um ataque eficiente, sobretudo quando a honra do futebol nacional está em jogo; a integridade esportiva deve prevalecer sobre conveniências individuais.
Entendo a frustração da torcida, mas vamos lembrar que o clube ainda tem alternativas para manter o ímpeto; apoiar quem está na luta é essencial e, quem sabe, o próximo atacante surgirá dos nossos próprios jovens.
É notório que o caso de Alef Manga tem sido utilizado como ferramenta retórica por setores que desejam inflamar sentimentos nacionalistas.
A verdade, porém, reside em nuances que poucos pretendem reconhecer.
A obrigação de nossa federação, a CBF, é garantir a lisura do esporte, mas também oferecer condições de reabilitação a atletas sinceros.
Quando se trata de manipulação de resultados, a gravidade não pode ser subestimada, sob pena de comprometer a credibilidade do futebol brasileiro.
Ao mesmo tempo, a sociedade civil tem o dever de não transformar o erro em sentença perpétua.
O jogador, embora culpado, demonstrou arrependimento ao devolver parte dos lucros ilícitos e ao aceitar a suspensão imposta.
A reintegração ao Avaí deveria ser vista como oportunidade de redenção, não como concessão de favores.
Ademais, o torcedor avermelho tem o direito de exigir desempenho, pois a competitividade na Série B é imensa.
É inconcebível que a diretoria mantenha um atleta que não entrega resultados, ainda que carregue um passado polêmico.
Entretanto, a decisão de deixá-lo de fora da escalação contra o Coritiba pode ser interpretada como gesto de disciplina necessária.
Não se trata de vingança, mas de coerência com os princípios de meritocracia que tanto pregamos.
Os clubes, inclusive o Avaí, devem equilibrar a justiça esportiva com a necessidade de resultados imediatos.
Se o clube optar por um jovem promissor como Caio Vitoriano, estará apostando no futuro ao invés de perpetuar o passado.
Tal escolha poderia revitalizar o ataque alviceleste, trazendo dinamismo ao esquema tático.
Em conclusão, o caso de Alef Manga ilustra a complexa intersecção entre moralidade, oportunidade e pressão competitiva que define o futebol nacional.
Concordo plenamente que a transparência nas decisões é fundamental para manter a confiança da torcida e a estabilidade do elenco.
Vamos ficar na esperança de que o técnico encontre a combinação certa; o Avaí tem tradição e força, e os jovens talentos podem brilhar se receberem oportunidade.
É crucial que o clube reconheça o valor cultural que o futebol tem para a cidade, e que decisões como essa considerem o sentimento dos torcedores.
Ao analisar o panorama estratégico do Avaí, percebemos que a sinergia entre desempenho tático e gestão de recursos humanos é um vetor de alta complexidade; a escolha de manter ou afastar um atleta envolve métricas de eficiência, compliance regulatório e capital social.
Olha só, a situação parece um mosaico de cores vibrantes onde cada peça tem seu brilho; não dá pra simplesmente pintar o escândalo de cinza e ignorar a paleta de redenção que o Alef pode oferecer ao clube.
A situação do Alef Manga é complexa e reflete desafios maiores no futebol nacional. O clube tem que balancear a necessidade de resultados com a responsabilidade moral. Apesar das controvérsias, ele ainda tem potencial que pode ser aproveitado. A diretoria deve analisar cuidadosamente os prós e contras de mantê-lo no elenco. O torcedor merece transparência e comprometimento da gestão.
Observar a evolução da política de contratações do Avaí nos últimos meses revela um padrão de busca por reforços que conciliem experiência e juventude.
🤨 Esse drama todo parece mais um show de horrores que ninguém pediu, e ainda tem gente que defende o cara como se fosse herói nacional. 😤
Que tragicomédia!
Alguns dizem que tudo isso é apenas mais um movimento maquiavélico das elites esportivas para controlar narrativas e silenciar vozes dissonantes; eu discordo, pois vejo claramente que há uma agenda oculta que busca desestabilizar clubes que ousam questionar protocolos antidoping. A teoria dos bastidores sugere que o caso de Alef é usado como isca para desviar a atenção de escândalos ainda maiores envolvendo dirigentes. Além disso, há indícios de que a mídia local recebe instruções para reforçar a imagem de um vilão incompreendido. Não é difícil notar padrões de manipulação quando se compara a cobertura de outros casos semelhantes. Eu, pessoalmente, prefiro analisar a situação sob a ótica de quem realmente controla os bastidores do futebol, e aí as respostas mudam completamente. Por fim, acredito que a verdade está muito além do que nos é apresentado nos jornais, e o torcedor merece mais transparência.
Vamos manter a esperança viva, o próximo jogo pode trazer boas notícias para o Avaí!