Segurança Médica: o que você precisa saber agora

Quando a gente pensa em saúde, a primeira coisa que vem à cabeça é o tratamento. Mas, antes de tudo, tem que rolar segurança. Sem ela, até o melhor procedimento pode virar risco. Por isso, vamos conversar de forma simples sobre como manter tudo sob controle, tanto para quem trabalha na área quanto para quem recebe o atendimento.

Principais medidas de segurança

1. Lavagem das mãos: parece básico, mas é a arma mais poderosa contra infecções. Use água e sabão por pelo menos 20 segundos ou álcool em gel quando não houver água. Troque a técnica sempre que trocar de paciente.

2. Uso correto de EPIs (equipamentos de proteção individual): máscaras, luvas, aventais e protetores faciais precisam ser usados conforme o risco da tarefa. Nunca reutilize EPIs descartáveis e descarte-os nos locais indicados.

3. Identificação do paciente: antes de qualquer procedimento, confirme nome, data de nascimento e motivo da visita. Dois identificadores reduzem drasticamente erros de medicação ou de cirurgia.

4. Checagem de medicamentos: siga a regra dos três "C": Confirmar o medicamento, a dose e a via de administração. Use protocolos de leitura dupla sempre que possível.

5. Desinfecção de superfícies e equipamentos: móveis, cadeiras, monitores e instrumentos devem ser limpos após cada uso. Produtos com álcool a 70% são recomendados para a maioria das superfícies.

Como aplicar no dia a dia

Comece adotando uma rotina curta: ao entrar no consultório, lave as mãos, vista os EPIs e verifique a ficha do paciente. Se algo parecer fora do lugar, interrompa o processo e busque ajuda. Pequenos desvios são fáceis de corrigir antes que causem problemas maiores.

Para quem é paciente, a segurança também depende da sua participação. Pergunte ao profissional sobre o procedimento, tire dúvidas sobre medicamentos e informe qualquer alergia ou condição pré-existente. Anote as instruções de uso de remédios e siga-as à risca.

Se você trabalha em um hospital ou clínica, incentive a cultura de “reportar sem medo”. Cada incidente, por menor que pareça, ajuda a melhorar os protocolos. Use ferramentas de registro de eventos adversos e participe das reuniões de análise de risco.

Outra prática que faz diferença é a atualização constante. Cursos de reciclagem, treinamentos de simulação e leituras de protocolos mantêm a equipe afiada. Muitos hospitais oferecem módulos online que podem ser feitos em horas curtas.

Por fim, lembre-se de que a segurança médica não é um esforço individual, mas um trabalho em equipe. Comunicação clara entre médicos, enfermeiros, técnicos e pacientes cria um ambiente onde os erros são identificados e corrigidos rapidamente.

Aplicando essas dicas no seu dia a dia, você ajuda a criar um ambiente mais seguro para todos. Segurança médica é responsabilidade de cada um, e cada passo conta.

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Jeferson Pinho 0

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