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Sergio Mendes: Ícone da Música Brasileira que Conquistou o Mundo, Morre aos 83 Anos

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Sergio Mendes: Ícone da Música Brasileira que Conquistou o Mundo, Morre aos 83 Anos

Sergio Mendes: Lenda da Música Brasileira que Deixou um Legado Internacional

Sergio Mendes, ícone da música brasileira, morreu em 5 de setembro de 2024, aos 83 anos. O músico, conhecido por levar a bossa nova e o samba ao mundo, faleceu em Los Angeles, cidade onde residia desde os anos 60. A notícia foi confirmada por sua família, que não divulgou a causa do falecimento. A perda de Mendes foi sentida profundamente por músicos e fãs ao redor do globo.

Sergio Mendes nasceu em Niterói, no estado do Rio de Janeiro, em 11 de setembro de 1941. Desde cedo, demonstrou um talento excepcional para a música. Em 1964, se mudou para os Estados Unidos, onde rapidamente conquistou fama. Mendes foi um dos principais responsáveis por levar a música brasileira ao conhecimento do público global, especialmente nos Estados Unidos.

Uma Carreira Brilhante e Colaborações

Em uma carreira que durou seis décadas, Sergio Mendes lançou 35 álbuns e colaborou com nomes de peso do jazz e da música pop. Entre seus parceiros estavam Herb Alpert, Cannonball Adderley, Stevie Wonder, Justin Timberlake, Black Eyed Peas, e John Legend. No Brasil, Mendes também trabalhou com grandes nomes como João Donato e Hermeto Pascoal, contribuindo significativamente para a cena musical do país.

Em sua trajetória, Mendes obteve grande sucesso nas paradas americanas, com 14 músicas entre as 100 mais tocadas, incluindo dez hits nos anos 60 e quatro nos anos 80. Seu sucesso mais emblemático foi a canção 'Mas que nada,' de Jorge Benjor, que ganhou uma releitura moderna pelo Black Eyed Peas em 2006, consolidando ainda mais o nome de Mendes no cenário musical internacional.

Conquistas e Reconhecimentos

Sergio Mendes foi amplamente reconhecido por sua contribuição à música. Em 2012, foi indicado ao Oscar pela canção 'Real in Rio,' uma colaboração com Carlinhos Brown para a trilha sonora do filme animado 'Rio.' Além disso, venceu um Grammy, honraria que consolidou sua posição como um dos músicos brasileiros mais destacados no mundo. Ao longo dos anos, Mendes continuou a lançar novos trabalhos e a se apresentar, mantendo sua música viva e relevante.

Seu último álbum, 'In the Key of Joy,' foi lançado em 2020 e contou com a colaboração de diversos artistas, mostrando que, mesmo com o passar dos anos, Mendes continuava a buscar novas sonoridades e a colaborar com talentosos músicos.

Tributos e Legado

Tributos e Legado

A notícia da morte de Sergio Mendes gerou uma onda de tributos emocionados de amigos, colegas e fãs. Milton Nascimento, Gilberto Gil, Carlinhos Brown, e Herb Alpert foram alguns dos que expressaram sua tristeza e admiração pelo legado de Mendes. A importância de sua música e de sua contribuição para a bossa nova e o samba nunca será esquecida.

Sergio Mendes deixa sua esposa, Gracinha Leporace, e cinco filhos. Seu legado, porém, vive através de suas composições, gravações e do impacto duradouro que teve na música mundial. A vida e a obra de Mendes são um verdadeiro exemplo de como a música pode unir culturas e tocar corações em todo o mundo.

Neste momento de reflexão, recordamos não apenas de um músico brilhante, mas de um embaixador cultural que dedicou sua vida a espalhar a alegria e a riqueza da música brasileira pelo planeta. Seu legado permanece como um testamento ao poder transformador da arte e à eterna vivacidade do espírito musical brasileiro.

17 Comentários

  1. Alcionei Rocha dos Santos Alcionei Rocha dos Santos

    Sergio Mendes foi um dos poucos que realmente conseguiu transformar o samba em algo que o mundo inteiro dançou. Não foi sorte, foi talento puro. E ainda tem gente que diz que música brasileira não tem valor no exterior. Pode crer, ele foi o cara que quebrou esse mito.

  2. Isabela Bela Isabela Bela

    Lembro de ouvir 'Mas que nada' na casa da minha avó, ela dançava no quintal todo domingo. Não tinha ideia de quem era, só sabia que aquilo fazia o coração bater mais rápido. Hoje, sei que foi Sergio Mendes quem me ensinou, sem querer, que a alegria tem ritmo.

  3. Jéssica Jéssica Jéssica Jéssica

    O que muita gente esquece é que ele não só tocou música brasileira no mundo, ele a reinventou. Colaborou com Stevie Wonder, Black Eyed Peas, e ainda assim nunca perdeu a essência. Isso é raro. Muitos tentam, mas ele conseguiu ser global sem se vender.

  4. Igor Roberto de Antonio Igor Roberto de Antonio

    Fala sério, por que todo mundo se emociona com um cara que viveu 60 anos nos EUA? E aí, onde estão os nossos verdadeiros heróis nacionais? O que o Brasil fez pra manter ele aqui? A gente perde o que tem de melhor e depois chora no Twitter.

  5. Paulo Henrique Sene Paulo Henrique Sene

    Você não pode falar mal de quem fez isso pela música brasileira. Se ele saiu, foi porque o mundo precisava ouvir. E ele fez isso com dignidade. Não é traição, é missão.

  6. Higor Martins Higor Martins

    ele foi o primeiro a mostrar que a bossa nova não era só pra intelectuais. era pra todo mundo. eu lembro de ver ele no MTV Awards nos anos 90, com o cabelo branco, sorriso enorme, e o público todo cantando em português. isso é cultura. isso é poder.

  7. Talitta Jesus Dos Santos Talitta Jesus Dos Santos

    E aí... vocês já pararam pra pensar que talvez ele não tenha morrido de causas naturais? Quem controla o mercado da música internacional? Quem decidiu que ele seria o embaixador? Será que não foi uma operação de soft power pra desviar o foco da música autêntica? E aí, o que aconteceu com os outros que não aceitaram o contrato? Onde estão os que não 'americanizaram' o samba? Alguém já investigou isso? Eu não acredito em coincidências...

  8. Ralph Ruy Ralph Ruy

    Sergio Mendes era um arquiteto de alegria. Ele pegou o ritmo da rua, o calor da Bahia, a elegância do Rio, e transformou em algo que até quem nunca pisou no Brasil sentia. Ele não vendeu a cultura - ele a elevou. E isso é raro. Muito raro. Não é só um músico. É um poeta do som.

  9. guilherme roza guilherme roza

    kkkkkkk mais um que morreu e virou lenda. Eles morrem, aí a mídia vira uma fábrica de lágrimas. Onde estava todo mundo quando ele tava fazendo show em botequim em Niterói? Agora que tá morto, todo mundo é fã. #SergioMendes #VidaReal

  10. Marcos Suel Marcos Suel

    Se ele fosse um artista que ficou no Brasil, ninguém daria bola. Mas como ele foi pro exterior e fez sucesso, aí vira um herói? Isso é o que tem de errado com o nosso país. Só valorizamos o que o mundo elogia. Nós mesmos não temos orgulho da nossa cultura. Só quando o gringo elogia.

  11. Flavia Calderón Flavia Calderón

    Acho que o maior legado dele não foi o Grammy ou os álbuns, mas sim o exemplo de como ser humilde e persistente. Ele nunca deixou de ser o menino de Niterói que amava tocar piano. E isso, pra mim, é mais importante que qualquer prêmio.

  12. Gilberto Moreira Gilberto Moreira

    Sergio Mendes era um verdadeiro disruptor da música. Ele não só adaptou a bossa nova, ele a desmontou e reconstruiu como uma linguagem global. Foi um early adopter da fusão cultural. E o melhor? Fez isso sem perder a alma. Isso é o que os algoritmos não conseguem replicar.

  13. RODRIGO AUGUSTO DOS SANTOS RODRIGO AUGUSTO DOS SANTOS

    Ele foi o único que conseguiu fazer um hit com 'Mas que nada' e depois, 40 anos depois, o Black Eyed Peas reaproveitarem e ainda assim o mundo lembrar que era dele. Isso não é sorte. Isso é genialidade. E ele merece mais que um tributo. Merece um feriado nacional.

  14. Diana Araújo Diana Araújo

    Ah, claro, porque é claro que ele foi o único que conseguiu isso. Mas e os outros 500 músicos brasileiros que tocaram bossa nova nos anos 60 e nunca saíram do Brasil? Será que a gente não deveria lembrar deles também? Ou só valorizamos quem o mundo aceitou?

  15. Lino Mellino Lino Mellino

    Ele fez o mundo dançar com o samba. Sem mais. Sem menos.

  16. gladys mc gladys mc

    Fico triste não por ele ter ido embora, mas porque agora ninguém vai mais tocar 'Mas que nada' como ele tocou. Ninguém vai ter essa leveza, essa graça. Ele era o contrário do que a música moderna virou. Ele era alegria sem necessidade de efeito.

  17. Tafnes Nobrega Tafnes Nobrega

    Eu tinha 8 anos quando ouvi 'Mas que nada' pela primeira vez na rádio da minha mãe. Não entendia a letra, mas sentia a alegria. Hoje, com 34, ainda sinto. Ele não só fez música. Ele fez memória. E isso é o que a gente leva quando as pessoas vão embora.

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