Rossi salva Flamengo na disputa de pênaltis e admite erro
Erro que quase custou a classificação
Na noite de quarta-feira, no estádio de Buenos Aires, o Rossi viu-se no centro de uma tempestade de críticas ao cometer um equívoco que permitiu ao Estudiantes abrir o placar. Um rebote inesperado, mal posicionado, acabou encontrando a rede adversária, selando um 1 a 0 ao fim dos 90 minutos. O arquiteto da defesa, que ainda carregava o peso da família argentina em casa, reconheceu o deslize com franqueza: “Fiquei frustrado, sabia que havia deixado a equipe em apuros”.
Apesar do gol sofrido, a postura do goleiro não se limitou ao desabafo. Ele lembrou que a responsabilidade do camisa 1 vai além de um único momento e que o papel principal é garantir a classificação da equipe. O discurso, ainda que humilde, mostrou que o atleta entendia o impacto do erro, mas não estava disposto a deixar que isso definisse o resultado final.
A redenção nos pênaltis
Quando a partida avançou para a disputa de pênaltis, a atmosfera mudou completamente. O Estudiantes precisava de apenas um ponto para avançar, mas o Flamengo, impulsionado por sua torcida, encontrou na figura de Rossi a esperança de reverter a situação. Em sequência, o goleiro defendeu duas cobranças, ambas de maneira decisiva: uma voleio colocado ao canto inferior e outra bola parada que bateu na trave antes de sair. Essas defesas foram descritas por ele como “remédio” para o erro inicial, evidenciando resiliência mental rara entre os atletas.
Os dois pênaltis defendidos não só garantiram a vitória do Flamengo como também reforçaram o status de Rossi como especialista em cobranças de falta. O clube mantém um registro meticuloso de suas defesas, e esse duelo acrescentou mais duas entradas ao histórico. A performance, ainda que ocorrida sob o olhar dos compatriotas argentinos, demonstrou a capacidade do goleiro de se destacar quando o mais importa.
O confronto contra o Estudiantes ficou marcado como um dos jogos mais emocionantes da fase de grupos, principalmente por acontecer no território natal de Rossi. A pressão de jogar em casa, combinada ao peso de um erro precoce, poderia ter sido fatal. Em vez disso, o atleta converteu o ambiente em motivação extra, transformando o medo em foco.
Com a classificação assegurada, o Flamengo avança para a próxima etapa do torneio, carregando não só a vitória, mas também a narrativa de um arquiteto que sabe que um goleiro vive entre extremos: o vilão e o herói. A história de Rossi nesta partida será lembrada pelos fãs como exemplo de como a superação pessoal pode mudar o destino de um time.
6 Comentários
Esse cara é um traidor disfarçado de herói. Nasceu na Argentina e ainda quer nos fazer acreditar que é um dos nossos? Se tivesse feito isso com o River, ninguém ia esquecer. Mas como salvou o Flamengo? Ah, agora é gênio? Tá na hora de ele parar de usar o uniforme vermelho e voltar pro lado de lá onde pertence.
Se o erro dele não tivesse sido tão grotesco, a gente nem comentava. Mas ele deixou a torcida na mão, e agora quer ser o salvador? Só se for com um troféu de volta pra Buenos Aires.
Esse tipo de jogador só sabe brilhar quando o time tá no chão. Quando tá tudo certo, ele some. É um jogador de crise, não de constância. E isso é perigoso.
Se o Flamengo quer ser grande, precisa de goleiros que não erram, não de artistas do fracasso que se redimem só quando a torcida já tá chorando.
Ele não é herói. É um erro que deu certo por acaso. E isso não muda o fato de que ele quase nos matou naquela noite.
Eu não consigo achar o Rossi um vilão nem um herói. Ele é um ser humano. Errou. Sofreu. E depois, no momento mais difícil, se levantou. Isso não é perfeição, é coragem.
Quem nunca errou na vida? Quem nunca sentiu que tudo caiu em cima da gente e teve que escolher entre desistir ou tentar de novo? Ele escolheu tentar.
Se a gente só valoriza quem nunca erra, a gente não valoriza ninguém. A gente só valoriza quem nunca se arrisca.
Eu acho que o verdadeiro herói é o cara que enfrenta o próprio medo, não o cara que nunca sente medo.
Ele não precisa ser perfeito. Ele precisa ser humano. E ele foi. E isso, pra mim, já vale mais que mil defesas perfeitas.
Se o Flamengo tem um goleiro que se importa tanto, que se sente tão pesado com o erro... isso é o que faz um time crescer. Não a perfeição. É a consciência.
Eu fiquei com os olhos marejados quando ele defendeu o segundo pênalti. Não porque era um herói, mas porque eu vi o peso dele. O jeito que ele respirou antes de correr, o olhar... aquilo não era técnica. Era alma.
Tem gente que acha que goleiro é máquina. Mas não é. É um cara que dorme com o erro na cabeça e acorda com o medo na garganta.
Ele não estava jogando pra torcida. Ele estava jogando pra ele mesmo. Pra provar que ainda vale a pena tentar.
Isso aqui não é futebol. É teatro da vida. E ele foi o protagonista sem querer ser.
Se alguém disser que ele merece ser criticado por um erro, eu pergunto: e você, quando errou, o que fez? Se escondeu? Ou tentou consertar?
Eu acho que o verdadeiro campeão é o que levanta depois de cair, mesmo que todo mundo tenha desistido dele antes.
Eu torço pro Flamengo, mas hoje eu torci pro Rossi. Porque ele me lembrou que ninguém é só um erro.
Se a gente só lembrar dos erros, a gente nunca vai ver o que as pessoas realmente são.
Quem disse que um goleiro precisa ser perfeito? O que importa é o que ele faz depois do erro. E ele fez o que todo atleta deveria fazer: encarou, não fugiu.
Defendeu dois pênaltis decisivos. Um deles foi um voleio de tirar o fôlego. O outro, uma bola parada que quase virou gol. Isso não é sorte. É treino. É foco. É coragem.
Ele não é argentino. Ele é flamenguista. E a torcida sabe disso. O uniforme não muda a alma.
Se ele tivesse feito isso com o River, ainda assim seria o mesmo cara. Só que agora a gente tá vendo o que ele é de verdade.
Quem critica ele por ter errado, nunca teve que carregar o peso de uma torcida inteira nas costas.
Ele não é o herói. Ele é o cara que não desistiu. E isso é mais raro do que uma defesa perfeita.
Se o Flamengo quer um líder, ele tá aí. Não com palavras. Com ações.
Parabéns, Rossi. Você não salvou o time. Você salvou a dignidade dele.
o erro dele foi feio mas ele respondeu na hora certa
Esse comentário do Lucas é a essência disso tudo. Um erro feio, mas a resposta foi o que importa. E aí é que tá a diferença entre um jogador e um atleta.
Ele não precisava falar nada. Mas falou. Não precisava defender dois pênaltis. Mas fez. E não foi por pressão. Foi por respeito. Respeito ao time, à torcida, a ele mesmo.
Quem critica por ele ser argentino não entende o futebol. O futebol é feito de gente. Não de bandeiras.
Se o Flamengo tivesse um goleiro que nunca erra, mas nunca se levanta depois... ele seria um fantasma. E o Rossi? Ele é real.
Ele não é perfeito. Mas é humano. E isso é mais valioso do que qualquer salvamento perfeito.