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Brasil Conquista Ouro e Bronze no Atletismo no Terceiro Dia dos Jogos Paralímpicos 2024

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Brasil Conquista Ouro e Bronze no Atletismo no Terceiro Dia dos Jogos Paralímpicos 2024

Atletismo Brilhando e Recordes Quebrados

No terceiro dia dos Jogos Paralímpicos de 2024, realizados em Paris, o Brasil fez história no atletismo. A delegação brasileira conseguiu duas medalhas na prova dos 5.000 metros categoria T11, destinada a atletas com deficiência visual. O destaque do dia ficou por conta de Júlio César Agripino, que não só conquistou a medalha de ouro, mas também estabeleceu um novo recorde mundial e paralímpico com um tempo de 14 minutos e 48.85 segundos. Essa façanha é um testemunho da dedicação e do esforço de Agripino, que se destacou em um evento altamente competitivo.

No mesmo evento, Yeltsin Jacques garantiu a medalha de bronze, demonstrando a força do Brasil em categorias de atletas com deficiência visual. A dupla Agripino e Jacques trouxe não só a vitória, mas também orgulho e esperança para muitos atletas paralímpicos no Brasil. Durante uma entrevista após a corrida, Agripino expressou sua emoção e dedicou a vitória a sua família e equipe técnica, enquanto Jacques destacou a superação pessoal e o apoio recebido ao longo dos anos.

Petrúcio Ferreira Faz História Mais Uma Vez

A brilhante performance dos atletas brasileiros não parou por aí. Petrúcio Ferreira, atleta originário da Paraíba, arrebatou seu terceiro ouro paralímpico consecutivo na prova dos 100 metros categoria T47, com um tempo impressionante de 10.68 segundos. Ferreira já havia vencido o ouro na mesma categoria nas edições anteriores dos Jogos Paralímpicos em 2016 no Rio de Janeiro e em 2020 em Tóquio, consolidando seu status como um dos maiores velocistas paralímpicos da história.

Ferreira, conhecido por sua incrível velocidade e determinação, emocionou o público com sua corrida impecável. Após a prova, ele emocionou-se ao relembrar sua trajetória e a importância do apoio familiar e do Bolsa Atleta, um programa do Ministério dos Esportes que tem sido fundamental para o desenvolvimento dos atletas paralímpicos no Brasil. Sua vitória é um símbolo de resiliência e dedicação, inspirando futuras gerações de atletas.

Outros Destaques Brasileiros

A natação e o tênis de mesa também trouxeram glórias para o Brasil no terceiro dia dos Jogos Paralímpicos. Na piscina, Talisson Glock, de Santa Catarina, garantiu a medalha de bronze nos 200 metros medley categoria S6. Sua performance foi marcada pela técnica e persistência, demostrando sua habilidade em superar adversários fortes e bem treinados.

No tênis de mesa, as brasileiras Bruna Alexandre e Danielle Rauen avançaram para as semifinais na categoria de duplas mistas WD20. Isso já assegura ao menos uma medalha de bronze para a equipe. A parceria delas demonstrou sinergia e estratégia, essenciais para enfrentar as desafiadoras duplas internacionais.

Além delas, Luiz Filipe Manara e Cláudio Massad conquistaram uma vaga nas semifinais do torneio de duplas masculinas, também garantindo pelo menos uma medalha de bronze. Esse desempenho notável dos atletas de tênis de mesa reafirma o crescimento e a evolução do esporte paralímpico no Brasil, muitas vezes impulsionados pelo apoio governamental e programas de incentivo.

Impacto e Importância do Bolsa Atleta

Apoiar atletas paralímpicos exige uma base sólida de recursos que, muitas vezes, são providos por programas como o Bolsa Atleta. Este programa do Ministério dos Esportes tem sido crucial para o desenvolvimento de nossos atletas, proporcionando as condições necessárias para treinamento, competições e recuperação apropriada. As conquistas recentes dos atletas, como Agripino, Jacques e Ferreira, são reflexo do investimento contínuo e do compromisso em fomentar talentos promissores.

A cada medalha conquistada, é visível o impacto do Bolsa Atleta na vida desses esportistas. Eles têm acesso a melhores treinadores, equipamento de ponta e condições ideais de preparação. Sem essa base, muitos desses atletas não teriam a possibilidade de alcançar o nível de excelência necessário para competir e vencer em uma arena global como a Paralimpíada.

Brasil no Quadro de Medalhas

Com essas conquistas, o Brasil subiu para o terceiro lugar no quadro geral de medalhas, ficando atrás apenas da China e da Grã-Bretanha. Esse desempenho não só aumenta a visibilidade do esporte paralímpico no país, mas também destaca a força e a resiliência dos nossos atletas em competições internacionais.

Os resultados obtidos no terceiro dia dos Jogos Paralímpicos são um testemunho do trabalho árduo e da dedicação de cada atleta, assim como da importância das políticas de incentivo ao esporte. O sucesso dos nossos esportistas inspira jovens e promove a inclusão através do esporte, mostrando que limitações físicas podem ser superadas com determinação e apoio.

À medida que os Jogos prosseguem, o Brasil continua a buscar novos triunfos em diversas modalidades. A torcida pelos nossos atletas só cresce, repleta de esperança e orgulho pelas conquistas já alcançadas e pelas que ainda estão por vir. A cada prova, a cada medalha, a história do Brasil nos Jogos Paralímpicos se enriquece, reforçando o espírito de superação e determinação que define nossos atletas.

20 Comentários

  1. gladys mc gladys mc

    Júlio César Agripino é um guerreiro. 14:48.85? Isso não é apenas recorde, é uma revolução. Cada passo dele foi uma mensagem pra quem diz que deficiência é limite. Ouro? Sim. Mas o que ele construiu vai muito além da medalha.

  2. Tafnes Nobrega Tafnes Nobrega

    Acho que ninguém tá falando do apoio da equipe de guias... sem eles, nem ouro nem bronze existiria. Eles são os heróis invisíveis. E Yeltsin? Que história de superação! A gente vê só o pódio, mas a jornada? Uau.

  3. Priscila Tani Leal Vieira Priscila Tani Leal Vieira

    Petrúcio Ferreira é um fenômeno. Três ouros consecutivos nos 100m? Isso não é sorte, é disciplina diária. Ele treina como se cada dia fosse o último. E o tempo? 10.68? É como se o tempo parasse pra ele. A gente fala de recorde, mas ele tá reescrevendo o que a gente acha possível.

  4. José Lucas de Oliveira Silva José Lucas de Oliveira Silva

    Bolsa Atleta tá salvando vidas. Nao é só dinheiro. É dignidade. É chance. Muitos desses atletas nem tinham acesso a uma pista decente antes disso. Agora são campeões mundiais. O governo fez algo certo por uma vez.

  5. thiago rodrigues thiago rodrigues

    Talisson Glock no bronze dos 200m medley foi uma das coisas mais bonitas que vi hoje. A técnica dele é quase perfeita. E a calma no final, quando todos já estavam exaustos? Isso é mentalidade de campeão.

  6. Marcelo Souza Marcelo Souza

    qnd o brasil ganha medalha a gente esquece q o pais ta na merda mas a gente se esquece q o brasil ta na merda e a gente se esquece q o brasil ta na merda

  7. Gustavo Dias Gustavo Dias

    Alguém já parou pra pensar que tudo isso é um espetáculo montado pra esconder a realidade? Os atletas são heróis, mas o governo usa eles como propaganda pra disfarçar a falta de saúde, educação e segurança. O Bolsa Atleta? É um paliativo pra manter o povo distraído. E os patrocinadores? Tudo é marketing. Eles não ligam pro esporte, ligam pro lucro. E o povo cai nessa. Tão felizes com medalhas enquanto o país desaba. É triste.

  8. VALENTINO ILIEVSKI VALENTINO ILIEVSKI

    Pq o brasil só ganha medalha quando tem bolsa atleta? pq n tem patrocínio real? pq os atletas tem q correr atrás de doação? isso é vergonha. 🤦‍♂️

  9. Alexandre Vieira Alexandre Vieira

    Petrúcio é o cara que transforma dor em velocidade. Cada passo dele é um grito de esperança. E quando ele olha pro público e sorri? É como se dissesse: ‘eu venci, e você também pode’. Isso é mais que esporte, é alma.

  10. Alcionei Rocha dos Santos Alcionei Rocha dos Santos

    Ninguém tá falando que o Brasil tá em 3º lugar só porque a China e a Grã-Bretanha são potências e nós temos 200 milhões de habitantes? Isso é estatística, não mérito. E o tênis de mesa? Duas semifinais? Isso é sorte, não talento.

  11. Isabela Bela Isabela Bela

    O mais legal é ver como os atletas se apoiam. Um abraço depois da prova, um tapinha nas costas. Isso é o que importa. O esporte não é só ganhar. É se levantar junto.

  12. Jéssica Jéssica Jéssica Jéssica

    Eu vi o Júlio César correr ao vivo e chorei. Não por causa do tempo, mas porque ele gritou o nome da mãe dele no final. A gente vê medalha, mas ele tá gritando amor. Isso é real. Isso é humano.

  13. Igor Roberto de Antonio Igor Roberto de Antonio

    Brasil em 3º lugar? Só porque a China não tá competindo no tênis de mesa? Nossa, isso é vergonha. A gente tem que parar de se iludir. O esporte paralímpico é um paliativo pra esconder que o país não cuida dos seus cidadãos. Mas vamos aplaudir as medalhas, né? É mais fácil.

  14. Paulo Henrique Sene Paulo Henrique Sene

    Petrúcio Ferreira é o maior velocista paralímpico da história. Ponto. Ninguém chega perto. Ele não só vence, ele redefine o que é possível. E ele fez isso com humildade. Isso é raro.

  15. Higor Martins Higor Martins

    Acho que o mais bonito é ver o apoio da família. O pai do Júlio César apareceu no vídeo chorando. E o de Petrúcio? Tava lá com a bandeira. Isso é o que move esses atletas. Amor. Não dinheiro. Não patrocínio. Amor.

  16. Talitta Jesus Dos Santos Talitta Jesus Dos Santos

    Você acha que é só treino? Que é só força? Não. Tem mais. Tem controle mental. Tem manipulação. Tem quem escolhe os juízes. Tem quem decide o tempo. Eles não são os únicos que correm rápido. Alguns só não são vistos. E o Bolsa Atleta? É só um filtro. O governo paga pra alguns, pra manter o resto em silêncio. A verdade? Não é essa. E você sabe disso. Mas prefere achar que é lenda. É mais fácil.

  17. Ralph Ruy Ralph Ruy

    Petrúcio Ferreira é o Messi do atletismo paralímpico. Três ouros consecutivos? Isso é arte. É poesia em movimento. Ele não corre - ele dança com o vento. E cada metro? É um verso de coragem. O Brasil tem um gênio. E ele tá correndo na pista, não na TV.

  18. guilherme roza guilherme roza

    Tudo isso é fake. O tempo dos 5000m tá errado. O cronômetro foi ajustado. E o Bolsa Atleta? É só pra aparecer na mídia. Eles nem treinam direito. Só aparecem nas fotos. 🤡

  19. Marcos Suel Marcos Suel

    Brasil em 3º lugar? Só porque a China tá ocupada com a guerra da Ucrânia? Nossa, isso é ridículo. O esporte paralímpico é uma farsa. Eles usam os atletas pra esconder o colapso social. E a gente cai nessa. Gente, acorda. Isso é propaganda. Nada mais.

  20. Flavia Calderón Flavia Calderón

    O mais importante não é a medalha. É que, depois de tudo, esses atletas voltam pra casa e ensinam crianças com deficiência que elas também podem. Isso muda gerações. E isso, ninguém pode tirar.

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